sábado, 20 de fevereiro de 2010

Café - o começo de tudo

A planta de café é originária da Etiópia, centro da África, onde faz parte da vegetação natural. Foi a Arábia a responsável pela propagação da cultura do café. O nome café não é originário da Kaffa, local de origem da planta, e sim da palavra árabe qahwa, que significa vinho, assim o café ficou conhecido como "vinho da Arábia" quando introduzido na Europa no século XIV.

A partir de 1615 o café começou a ser saboreado no Continente Europeu, trazido por viajantes ao oriente. Até o século XVII, somente os árabes produziam café. Na época os alemães, franceses e italianos procuravam uma maneira para desenvolver o plantio em suas colônias.
Os holandeses trouxeram as primeiras mudas e as cultivaram nas estufas do jardim botânico de Amsterdã, o que tornou a bebida uma das mais populares no velho continente, passando a fazer parte dos hábitos dos europeus.
A partir destas plantas, os holandeses iniciaram em 1699, plantios experimentais em Java. Essa experiência de sucesso trouxe bons resultados econômicos, impulsionando outros países a tentar o mesmo.
Com as experiências holandesa e francesa, o cultivo de café foi levado para outras colônias europeias. A crescente demanda do mercado consumidor na Europa propiciou a expansão do plantio de café em países africanos e a sua chegada ao Novo Mundo. Pelas mãos dos colonizadores europeus, o café chegou ao Suriname, São Domingos, Cuba, Porto Rico e Guianas. Foi por meio das Guianas que chegou ao norte do Brasil. Desta maneira foi difundido em todo o mundo.

O hábito de tomar café foi desenvolvido na cultura árabe. No início, o café era conhecido apenas por suas propriedades estimulantes e a fruta era consumida fresca, sendo utilizada para alimentar e estimular os rebanhos durante viagens. Com o tempo, o café começou a ser macerado e misturado com gordura animal para facilitar seu consumo durante as longas viagens.

O hábito de tomar o café, principalmente em Veneza, estava associado aos encontros sociais e à música. As cafeterias desenvolveram-se na Europa durante o século XVII, enquanto florescia o Iluminismo e se inoculava a Revolução Francesa.

O café chegou ao norte do Brasil, mais precisamente em Belém, em 1727, trazido da Guiana Francesa para o Brasil pelo Sargento-Mor Francisco de Mello Palheta a pedido do governador do Maranhão e Grão Pará, que o enviara às Guianas com essa específica missão.

As condições climáticas propiciaram, o cultivo de café que se espalhou rapidamente, com a sua produção voltada para o mercado doméstico. No Brasil o café passou pelo Maranhão, Bahia, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná e Minas Gerais, num espaço de tempo relativamente curto. O café passou de uma posição secundária para a de produto-base da economia brasileira.

Por quase um século, o café foi a grande riqueza brasileira. As divisas geradas pela economia cafeeira aceleraram o desenvolvimento do Brasil e o inseriram no cotizado comércio internacional.

Esses preciosos grãos renderam frutos que são um verdadeiro legado econômico e cultural para o país, mesclando-se com a própria história do Brasil e do seu povo.


 
Bule de Café

 
Planta de café 

  
café preto

 Diversos tipos de grãos de café


 
propaganda de incentivo para bebê-lo


 
Cartaz Café

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Chocolate - a História além da delícia


Por volta de 1.500 a.C, o cacau apresentava os vestígios da descoberta do chocolate. Os precursores pertencem à civilização Olmeca, que habitava o México na época. Posteriormente, o cacau foi aproveitado pelos Maias e Astecas, em forma de bebida, em cerimônias religiosas. Era considerada a bebida dos deuses. O cacau torrado era servido com especiarias e mel. O cacau era um ativo de alto valor e importante na América Central pré-colombiana. Os grãos de cacau chegaram a ser usados como moeda.
Até o século XVI, os europeus nunca haviam ouvido falar da popular bebida dos povos das Américas do Sul e Central. A partir da conquista dos Astecas, pelos desbravadores espanhóis, o chocolate passou a ser importado pela Europa, onde rapidamente tornou-se favorito na Corte Espanhola. Os conquistadores espanhóis introduziram a delícia na Europa, onde passou a ser considerado um alimento especial por seu valor nutricional e energético.
A Espanha foi o primeiro país na Europa onde o chocolate, servido quente, tornou-se uma bebida favorita. Inicialmente, nos círculos aristocratas, depois de forma geral. Somente mulheres, sacerdotes e nobres o consumiam em cultos da Igreja Católica. Depois, o cacau foi se popularizando e se diversificando com a adição de outros ingredientes. Durante cerca de 100 anos, a Espanha manteve o monopólio do comércio de grãos de cacau, graças às plantações de Hérnan Cortés.
Os ingleses tinham suas plantações nas Índias Ocidentais, após terem capturado algumas dessas ilhas dos espanhóis, como Trinidad, Jamaica, etc.
Os suíços tiveram a idéia de misturar o cacau ao leite, dando origem ao chocolate como nós conhecemos hoje.
Por centenas de anos, o processo de fabricação do chocolate permaneceu inalterado. Quando a Revolução Industrial chegou, muitas mudanças ocorreram e trouxeram o alimento para a forma em que o conhecemos hoje, além de tornar a produção em massa, e mais barato. No século XVIII, máquinas de espremer manteiga de cacau foram criadas. Isso ajudava a fazer um chocolate mais consistente e durável. A partir daí, o consumo do chocolate foi popularizado e espalhado pelo mundo todo.
Nesse meio tempo, porém, esta deliciosa bebida tinha começado a ficar conhecida em outros países da Europa Ocidental. Eles começaram a plantar cacaueiros em colônias tropicais onde o clima era favorável.
Em 1700, as "Casas de Chocolate" começaram a competir com as "Casas de Café", em Londres. Uma xícara de chocolate quente não era mais um luxo somente para os ricos. A produção de chocolate foi, então, levada da Inglaterra para o "Novo Mundo". Em 1765, foi fundada a primeira fábrica de chocolate no Estado de Massachusetts, Estados Unidos, na época colônia inglesa, conhecido como Nova Inglaterra nos dias atuais. Desde então, o chocolate quente tornou-se uma bebida preferida na América do Norte.
Os holandeses plantaram cacau nas colônias do Extremo Oriente, nas ilhas das Índias Orientais (atual Indonésia). Com o tempo, Amsterdã firmou-se como o centro de importação de cacau na Europa. Atualmente, cerca de 15% da produção mundial de cacau é comercializada via Amsterdã. A metade é fabricação própria de chocolate, e o restante vai para os outros países europeus.
Em 1828, um fabricante holandês de chocolate chamado Conrad van Houtten descobriu um método de extrair a gordura dos grãos de cacau moídos, transformando-a em manteiga de cacau. Em seguida, passou a espremer o líquido pastoso até que pedaços duros de cacau permaneciam inteiros. Valeu-se da moagem, gerando o cacau em pó, que se dissolvia facilmente na água quente. Dava origem à bebida agradável, suave e saborosa, tornada mais adocicada com a adição de açúcar. No entanto, saborear chocolate em pedaços veio gerar um consumo popular 20 anos depois, por volta de 1847, quando uma firma inglesa, Fry and Sons (mais tarde associada à famosa Cadbury) começou a produzir chocolate doce em barras para comer (e não apenas chocolate usado em bebida).
Em 1875, um fabricante suíço de chocolate desenvolveu o conceito de criar uma barra de chocolate ao leite, usando leite fresco. Desde, então, numerosas fábricas de chocolate, em todo mundo, desenvolveram os mais diversos tipos de chocolate: doce; meio-doce; amargo; com leite ou sem leite; com ou sem nozes; licor e sem licor, e inumeráveis tipos de chocolates para satisfazer exigentes paladares.
Na fabricação do chocolate é usada a massa de cacau, açúcar, manteiga de cacau, e, possivelmente, leite. Todo fabricante tem, para cada um de seus produtos, formulação própria, onde a proporção dos ingredientes varia conforme o produto final. A fabricação de chocolate é composta de cinco etapas básicas: malaxação; refino; conching; tempera, e modelagem.
Típico de clima tropical, o cacaueiro encontra no Brasil um ambiente ideal para o seu cultivo, principalmente nas regiões do Estado do Espírito Santo e o sul da Bahia, mais precisamente Ilhéus.
 
os bombons finos

  
o famoso brigadeiro

as frutas envolvidas com chocolate derretido


 
barra de chocolate amargo e chocolate em pó



chocolate ao leite

e agora o famoso Cacau




segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Como se destacar com elegância

Denominamos de elegante toda pessoa possuidora de graça espontânea, detentora de suaves movimentos.
A elegância é o resultado de vários elementos encontrados em todas as belas obras de arte. Não só se atribui elegância às obras simples. É notável na arte, bem como na natureza, além daquelas restrita aos intelectuais, especialmente as demonstrações.
A elegância de uma demonstração consiste em primeiro lugar que seja simples, depois acabada, leve e não recarregada, ou seja, obtida pelos caminhos menos complicados.
Quando nos deparamos na presença de uma demonstração destas qualidades, sentimos prazer estético muito semelhante ao que experimentamos quando contemplamos certas obras artificiais qualificadas de elegantes.
Às pessoas interessadas em se desenvolver na sociedade, está permitido certo charme, indicando o desejo de agradar. Sabemos que será melhor acolhido aquele que tem maior cuidado em se fazer agradável aos olhos das demais pessoas.
Jamais será aceito ou visto de bom gosto o abandono na maneira de vestir e no asseio pessoal, pois, com essa atitude, demonstra-se desdém à opinião alheia.
A pessoa pouco cuidadosa torna-se ridícula aos olhos dos próprios amigos. E tanto a apatia, como o abandono de si próprio, estimula o afastamento de todos.
A exceção da regra surge somente quando se lida com excêntricos, sábios ou gênios.
A elegância veste-se de simplicidade. Não é necessário investir demasiado em roupas de grife, mas, sim, prestar atenção na seleção delas e dos acessórios.
O importante é apresentar-se com harmonia, cuidando da combinação das cores das roupas, e que seja apropriada à circunstância. Não se deve vestir-se pela manhã, para um passeio, ir ao shopping à tarde, ou ir-se à noite a uma recepção com a mesma roupa. Cada momento do dia requer um tipo de vestimenta.
Prestando atenção e tomando-se os devidos cuidados, poder-se-á adquirir um aspecto elegante, sempre lembrando de que se deve destacar o esmero no asseio pessoal. Todos devem assim agir. Unhas sujas ou mal cortadas; dentes descuidados: cabelos desalinhados, etc, afetam o bom efeito que uma vestimenta pode produzir. Estes incômodos da aparência podem ser evitados a baixo custo e com simplicidade.
A pessoa elegante jamais abusa de jóias ou bijuterias. O indispensável é suficiente. Pode-se cuidar da vestimenta sem demonstrar-se presunção ou afetamento. A dignidade pessoal sempre está aliada ao desejo de agradar às pessoas em geral.
Naturalmente, indivíduos com espírito cultivado são elegantes. Representam um modelo de elegância e de bom tom, pois sabem instintivamente aquilo que é bom, sem ser excessivo. Todavia, admite a qualidade de todos adereços.
O verdadeiro ser elegante não se limita às manifestações exteriores de cortesia, pois as cultiva com boas maneiras.
A cortesia nasce do amor aos nossos semelhantes, do temor de ferir ou de ofender, de machucar nosso amor próprio, ou alheio.
Aquele que pratica a cortesia se faz parecer mais gracioso, simpático e atraente, até aqueles menos favorecidos por natureza em aparência física.
A pessoa de boas maneiras é modesta, cortês, e generosa. Jamais ofenderá com palavras ou gestos. Ela deverá refinar os gostos e costumes, corrigindo os próprios defeitos, numa autocrítica positiva. Vai se valer do emprego de palavras corretas e a linguagem adequada. Não se deixa levar pela primeira impressão ou capricho. É temerosa de ferir a susceptibilidade dos outros, nada esquece e lembra de que, viver em sociedade, exige cortesia e educação.
Mantenha em mente que respeitar as demais pessoas, ao seu redor social, é notável e desejável.

Alguns exemplos de elegância:

 
Coco Chanel



 Richard Gere


Grace Kelly


 Pierce Brosman


o casal Jackie e John Kennedy


Sean Connery


George Clooney


Audrey Hepburn

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